Fiel ao seu estilo, a Gloria Trevi lhe pode mais o momento que la prudência. A regiomontana não foge dos questionamentos desconfortáveis, pelo contrário, parece desfrutar quando um de seus comentários levanta sua alegria. Sem rodeios é capaz de assegurar que sua estância na prisão foi injusta, logo de ser acusada junto ao seu então representante Sergio Andrade por abuso sexual contra menores de idade em 1997 e de ser absolvida em 2004 pela justiça mexicana. Para a cantora não há prudência que valha.
Talvez essa espontaneidade a obrigue a se rodear de ao menos 10 pessoas, uma equipe que a dizer da própria intérprete, decidiu desistir de tentar contê-la. Seja como seja, para bem ou para mal, uma artista que se entrega e que exige o mesmo em troca, que não tolera os ataques nas redes sociais e que trabalha, nos bastidores, com a Fundação Ana Dalai que colabora com crianças nascidas na prisão (tal como aconteceu com ela mesma em 2002).
''O trabalho da fundação é muito intenso porque além de todo o trabalho em concreto temos que lutar contra os estereótipos. Entendo que há um setor da sociedade que considera que se faz algo mal você tem que pagar, mas nós não somos ninguém para julgar aos demais. Em um país como México, no qual a justiça não é perfeita, deveriamos pensar duas vezes e ajudar. Muitas pessoas de condenações mais largas, de construir mais cadeias e de por mais polícias nas ruas mas poucos pensam em como romper o circulo vicioso dos delinquentes, em como conseguir que as crianças não virem criminosas e eu acredito, com a fundação, que uma das formas de ajudar é dando esperanças e oportunidade de trabalho aos presos'', explicou Trevi.
Sua postura chama a atenção logo de seu passo por uma cadeia brasileira e uma mexicana. La Trevi não escapa de seu passado, o confronta e tira conclusões.
''Eu estive injustamente presa ainda que não goste de falar muito da barbaridade que fizeram comigo a nível judicial e com as calúnias e a difamação. O que sei é que Deus me pôs aí para me dar conta da carência de amor e ajuda que existe nessas circustâncias e agora não posso falhar a essa confiança. As pessoas me julgarão e apontarão mas não posso evitar'', disse a intérprete dias depois de se ver em um novo escândalo por uma suposta ameaça que foi arquivado em Los Ángeles contra ela.
Segundo a imprensa, a mexicana foi processada por Elvis Navarro quem exige uma indenização de um milhão de dólares por danos físicos e mentais que lhe ocasionou o suposto ataque dos seguranças da cantora durante o show que Trevi ofereceu no dia 11 de maio no Nokia Theater da cidade californiana.
''Eu a noite tive uma notificação legal ao respeito mas sim quero deixar claro que eu não me arrumaria fora de um julgado porque acredito que sim não fiz nada é melhor que a autoridade o diga. Ainda que me saia mais caro pagar advogados são precedentes que não se deve sentar nem por meus artistas companheiros nem por mim nem pelo público. Não posso aceitar algo que não fiz'', apontou a cantora.
Sobre seus planos imediatos, Gloria confirmou que voltará nos dias 29 e 30 de junho ao Auditorio Nacional com a turnê 'Gloria' com a qual promove seu mais recente disco.
A dizer da cantora, essas novas apresentações no fórum da Reforma serão melhores pois o disco amadureceu no gosto das pessoas.
''A turnê vai evolucionando conforme as pessoas vai conhecendo o disco e disso eu gosto porque me ajuda a que os shows virem um karaokê gigante'', expressou Trevi, quem terá como convidados aos integrantes do OV7, com quem gravou o tema 'Nada Es Imposible'.
Tradução & Adaptação: GTBR | Fonte: Excelsior
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