Gloria Trevi já não se vê como a garota irreverente que revolucionou o cenário musical ao princípio dos anos 90, quando com meias rasgadas, cabelos despenteados e letras não muito ortodoxas de dizer, subia ao palco.
''Agora sou mais guerreira. Não mudei, evolucionei. Se antes cantava ''con los ojos cerrados iré tras de él'', agora digo ''si me quieres, pruébamelo''. Ou sem bilhetes não há fundamento'',disse.
A intérprete mexicana, que será reconhecida na cerimônia de terça-feira, com um Casandra Internacional, mais uma atuação especial no show, em um encontro com a imprensa, manifestou que fora do palco é amiga de todos, mas que, dentro ''vai com fome, para comer a todos. Para a guerra''.
Trevi não quer esquecer seu passado. Ama essa garota cheia de sonhos que saiu ao mundo com fome por crescer e que ''cada episódio de minha vida foi um modo de aprendizagem que não posso descartar''.
DA MÚSICA DOMINICANA:
Disse que conhece muito da música local e que para seu disco ''Gloria'' tem uma versão mambo do tema ''Vestida de Azúcar'' e considera que a música que se faz no Caribe está dominando a cena musical na América Latina.
''República Dominicana é parte de meus inícios e de minha internacionalização e gostaria muito de voltar a cantar meus primeiros temas e as canções de meus discos mais recentes''.
Não estava presente, mas Juliana a fez arrepiar. Quando um dos repórters lhe perguntou se havia escutado a versão merengue com Juliana do tema ''Todos Me Miran'' (que La Trevi já cantou ao seu estilo) disse que não ...
Aí mesmo apareceu o jornalista Héctor Romero com a tecnologia moderna (um tablet), buscou-a no Youtube e pôs uma versão em uma apresentação ao vivo de Juliana.
''Ai, que lindo'', dizia constantemente La Trevi, quem até mostrou como se arrepiava ao escutar a versão com mambo.
Com a graça e a faísca que a caracteriza, La Trevi falou com os jornalistas de temas como a política, convidando as pessoas que investiguem sobre os candidatos que estão sendo escolhidos para governar os países, para que assim ''possam eleger o menos pior''.
Mulher lutadora e de caráter forte, admite que não se faz de vítima, nem acredita ser heroína por ter que sair para trabalhar e deixar seus filhos em casa. Compreende que é sua profissão e que deve cumprir com seu compromisso, ''isso sim, agora minhas ''after parties'' são em minha casa com meus filhos''.
OS GAYS E AS CRIANÇAS
Segundo Gloria, foi a comunidade gay e as crianças, quem mais ajudaram a que sua música voltasse a ser escutada, porque desde sempre a acolheram e lhe brindaram muito a volta.
''Os gays, quando saí absolvida, foram os primeiros que me deram de comer e de comer bem, porque me convidavam aos shows e as crianças quem fizeram que minha música se escutasse nas rádios, por isso estou muito agradecida. É que eles não tem prejuizos e os outros defendem seus direitos''.

VÍDEOS da entrevista:
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Tradução & Adaptação: GTBR
Fonte: Más Vip
Fotos: (@SamirSaba)
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